"A Banda Calypso vai virar filme", comentou a jornalista Marília
Gabriela no início de sua entrevista com Joelma e Chimbinha, os
protagonistas da banda no "De Frente Com Gabi" (SBT) deste domingo.
"E
era a atriz Mariana Ximenes que ia fazer o teu papel?", perguntou logo a
apresentadora para Joelma. "No início era, mas a Mariana vai ter
compromisso com uma novela na Globo e não vai poder fazer. Então
convidaram a Deborah Secco, de quem eu sou fã...e está quase certo!",
confessa a cantora feliz da vida.
"E quem vai fazer o Chimbinha,
o Daniel de Oliveira?", pergunta Gabi. "Não, ele também vai estar numa
novela... ainda não está definido quem vai ser", responde o próprio
Chimbinha.
O Pará tá na moda, agora", comenta Gabi. "É, o governo tá ajudando um pouco...mas só quem eles querem", esclareceu Chimbinha.
O filme vai contar desde a infância de vocês? E como foi a sua infância, Joelma? Pergunta a apresentadora sem fazer rodeios.
"A
minha infância foi difícil. Éramos em nove irmãos e fomos criados só
pela minha mãe. Meu pai um dia saiu pra trabalhar e nunca mais voltou",
conta Joelma com certa mágoa na voz. Eu tinha uma revolta muito grande
com o meu pai. Ele batia muito na minha mãe... batia nos meus irmãos com
fio elétrico...". "E nunca mais se viram?" indaga a jornalista. "Nunca.
Só quando fiquei famosa!", conta Joelma com um riso sofrido,
"E
como foi esse reencontro? " instiga Gabi. "Não foi. Ele foi direto pra
televisão fazer um depoimento, se fazendo de vítima", conta a cantora um
tanto a contragosto.
"Como é que você se envolveu com a música?", mudou estrategicamente de assunto Marília Gabriela. "A mãe era gerente regional da Assembleia de Deus e eu cantava na igreja. Eu era movida à música. Quando eu não tava ouvindo música, eu tava cantando! Gostava da 'Bárbara Straisse'", informa Joelma.
"Como é que você se envolveu com a música?", mudou estrategicamente de assunto Marília Gabriela. "A mãe era gerente regional da Assembleia de Deus e eu cantava na igreja. Eu era movida à música. Quando eu não tava ouvindo música, eu tava cantando! Gostava da 'Bárbara Straisse'", informa Joelma.
Gabi: "eu ouvi dizer que
vocês são loucos um pelo outro? Joelma: "é verdade!". Gabi: "a chama
ainda está acesa?" Joelma: "há quatorze anos, graças a Deus!".
"A
Banda Calypso também foi muito criticada no início...", cutuca Gabi.
"Tudo o que chega de 'novo' é criticado --pode ser bom, médio ou ruim -
todos criticam", desabafa Chimbinha. "Quando surgiram os Beatles, eles
eram bregas, porque o Frank Sinatra é que era legal. Com o Calypso foi a
mesma coisa. Criticavam a roupa da Joelma e a música que era brega.
Agora a roupa dela é copiada e a música do Calypso é muito boa!",
conclui o músico.
"Por que 'Chimbinha'?, quer saber Gabi. Joelma
se diverte: "ah, agora conta!". Chimbinha, todo tímido, explica que
quando adolescente era ainda mais tímido. Na verdade o apelido veio de
'bichinha', já que ele se mostrava resistente em chegar nas meninas que o
paqueravam. Os amigos, para aliviarem a dele, começaram a chamá-lo de
'chimbinha', que seria entendido só pela turma que era o contrário de
'bichinha'. Coisas da tenra idade.
"Virtude, Joelma?". "Minha
fé". "Defeito, Chimbinha?". "Ser perfeccionista demais". "Medo"? Joelma:
"de fazer algo errado!". Chimbinha: "de fazer alguém sofrer". "Fama,
Joelma". "O trabalho tem que ser mais importante do que a fama".
"Dinheiro, Chimbinha?" "Um mal necessário". "Sonho?". "De ver meus
filhos seguindo a carreira que eles amam", diz Joelma. "Ter as minhas
guitarras, os instrumentos que eu sempre quis ter --um sonho realizado",
diz Chimbinha. "O seu luxo?" "As minhas roupas de show!", responde
rápido a cantora Joelma. "Os meus instrumentos", insiste o guitarrista
Chimbinha.
Projetos? "Breve estaremos lançando um DVD gravado em
Angola e já estamos preparando o novo CD de carreira --volume 18!",
informa Chimbinha. "E o filme vem aí, hein?!", lembra Joelma eufórica.
"Sucesso --se é que é possível ter mais!", deseja-lhes Marília Gabriela, encerrando a entrevista.
Fonte: UOL
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