Catorze anos atrás, Joelma e Chimbinha se cruzaram pela primeira vez, na casa de um amigo em comum, em Belém. Tinha tudo para dar errado. “Ele passou e nem me cumprimentou. Disse ‘vixe, que cara grosso'”, lembra a cantora, de 37 anos. “Sou muito tímido, tenho medo de chegar e a pessoa ser mal educada”, conta Chimbinha, 38. “Fomos nos encontrando com mais frequência e de repente estávamos juntos, namorando e depois casados”, diz ele. “Mas quem tomou a iniciativa foi ela”.
Desde então, os dois não só dividem a cama como também o palco, à frente da banda Calypso. É uma convivência e tanto, mas eles garantem que não se cansam um do outro. “É muito melhor estar sempre bem acompanhado”, derrete-se Chimbinha. “Vivemos cada dia em um lugar diferente. A falta de rotina é bom para o casamento”, garante ele, que faz pelo menos quatro shows por semana com a mulher e a banda, em diferentes estados. “Nossas brigas são sempre por causa de trabalho”, conta Joelma.
Volta e meia, a discussão acontece por causa dos figurinos extravagantes e super decotados da cantora. Ciumento, Chimbinha não gosta. “Mas geralmente não mudo de roupa”, diz ela, aos risos. Para separar trabalho e romance, muitas vezes Joelma dá uma dura no marido. “Ele tem três celulares que tocam o tempo todo, é um absurdo!”, reclama a cantora, que para ter um momento a sós com Chimbinha, pede para que ele desligue os aparelhos. “Digo, agora sou só eu e você. Nessa hora, ele desliga tudo, mas dali a pouquinho liga tudo de novo”, diverte-se.
Chimbinha garante que os 14 anos de casamento não diminuíram a paixão do casal, e que com eles não tem esse papo de o sexo esfriar. “Não chegamos nesta fase, ainda estamos em clima de namoro”, diz. Na intimidade, ele chama Joelma de “minha filha” e ela o chama de “pai”. “É carinhoso”, comenta a cantora, que tem dois filhos com Chimbinha e uma menina de uma relação anterior.
No Dia dos Namorados, os dois farão um show no Amazonas. É assim desde que estão juntos. "Sempre nos apresentamos nesta data", conta Joelma. “Nossos show têm duas horas, e estamos sempre cantando e dançando. Mas pique para namorar sempre tem, né? A comemoração vai ser só eu e ele, no hotel, se curtindo”, adianta a cantora. Presentinhos, porém, não devem rolar. ”A gente vive dando presente um para o outro. O que importa é estar junto”, diz Chimbinha.
Fonte: Ego
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