Joelma e Ximbinha se encontram para tratar da dissolução da Calypso

Eles tiveram uma audiência no Fórum de Olinda na quarta-feira (9).
Crise teve início após Joelma alegar que se sentia ameaçada pelo ex- marido.

Assessoria de imprensa de Joelma disse que cantora não vai falar sobre este assunto publicamente
(Foto: Divulgação)

Parece que ainda há muito para acontecer quando o assunto é Joelma e Ximbinha. O ex-casal esteve no Fórum de Olinda, na última quarta-feira (9), para uma audiência. O caso corre em segredo de Justiça, de acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Porém o produtor musical do guitarrista, Diogo Leite, confirmou que o encontro tratou da dissolução da banda Calypso, mas preferiu não repassar mais detalhes.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa de Joelma adiantou que a artista não vai comentar o assunto publicamente. “Ela só vai tratar sobre a carreira dela agora”, disse Silvia Colmenero, assessora.
Artistas foram casados por dezoito anos
(Foto: Maurício Vieira/G1)

A crise na banda se tornou pública quandoJoelma registrou um boletim de ocorrência na delegacia do bairro Jaderlândia, em Belém do Pará, alegando que se sentia ameaçada pelo ex-marido. A medida judicial foi cancelada por uma liminar da Justiça, que permitiu posteriormente que Ximbinha tocasse com a ex-mulher.

A informação de que Ximbinha não iria aos próximos shows do Calypso foi divulgada no dia 7 de outubro pela assessoria do guitarrista. “Não se preocupem: a gente se reencontra em breve. Ainda falta muito tempo para que alguém faça a minha guitarra calar. Amo cada um desses fãs que respeitam a Calypso e sua história”, diz um trecho.

Sob forte comoção, os dois assinaram o divórcio em novembro de 2015 na 10ª Vara da Família, que fica no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, região central do Recife. A escolha da cidade foi feita para facilitar questões administrativas, já que a sede da Banda Calypso fica no Recife. Ximbinha e Joelma foram casados por dezoito anos.
Último show
Joelma se despediu da banda após 16 anos à frente da Calypso no dia 1º de janeiro deste ano. O show realizado em Macapá (AP) reuniu uma multidão de 15 mil fãs. Na ocasião, ela chegou a dizer que aquele não era o fim. “É diferente, estou com um sentimento de renovação. A vida continua, é reter o que foi bom, as experiências, os sucessos que vou cantar para sempre, que conquistei com a banda. Apesar de tudo foi maravilhoso”, resumiu a cantora que passou a se chamar Joelma Calypso.

A apresentação de despedida não contou com a presença de Ximbinha, que não se apresentava com a banda desde outubro de 2015 por decisão judicial. No mesmo período, ele lançou o projeto “XCalypso”. Com o título, “Sim, eu deveria estar lá”, o guitarrista escreveu uma carta lamentando a situação.

“Inegavelmente estou triste de não participar neste dia 31 de dezembro do show de despedida da Banda Calypso, em Macapá. (...) Gostaria, sim, de estar no palco, para fechar com chave de ouro este ciclo que, definitivamente, mudou minha vida e que me transformou de um simples garoto que amava tocar guitarra em um profissional completo”, dizia o documento.

Joelma e Chimbinha se encontraram no fórum de Olinda, na tarde desta quarta-feira (9). Esta é a última etapa do processo referente às ações da banda Calypso. De acordo com um funcionário do local, é difícil uma parte sair vencedora, o provável é que os dois precisem criar registros separados para administrar a empresa. Um andar do prédio foi fechado por seguranças. Ao contrário do que aconteceu durante a assinatura dos papéis de divórcio dos artistas, na 10ª Vara da Família no Fórum Rodolfo Aureliano, no ano passado, não houve aglomeração na entrada do fórum de Olinda. Uma questão judicial envolve o desfecho do casamento dos artistas. Existem duas empresas registradas pela Calypso. Uma se chama JC Show, a empresa detentora do nome da banda. Nesse contrato, 60% é de Joelma e 40% do guitarrista. Portanto, Joelma é majoritária do nome da banda. A outra empresa, a JC Locações, é responsável pelos contratos de shows e funcionários, e as ações são divididas 50% para cada um.

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