Joelma brilha no primeiro show solo em Belém



Joelma surgiu com astral renovado e figurino homenageando Remo e Paysandu. (Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará)

Joelma parece estar disposta a fazer de seus espetáculos uma mensagem da sua nova fase como artista. Em seu primeiro show como cantora solo em Belém, a musa da antiga Banda Calypso iniciou com uma parte da música “Força Estranha”, composição de Caetano Veloso, e que diz: “Por isso uma força me leva a cantar / Por isso essa força estranha /Por isso é que eu canto, não posso parar /Por isso essa voz tamanha”.

Depois da separação, ela se diz revigorada para os palcos, aclamando a própria voz e anunciando que não poderá parar de cantar. E a sua performance no palco reitera o que ela canta, por meio da dança, sem perder o ritmo.



O público ficou entusiasmado com o show. (Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará)

O público lotou a casa de shows Insano, no bairro da Cidade Velha, no último sábado, para vê-la. Quando Joelma apareceu, os que ainda não estavam mais próximos ao palco correram para vê-la. Após a entrada, ela cantou um de seus maiores sucessos, que a fez conhecida nacionalmente, a música “Cavalo Manco”, com trechos que exaltam o Pará. O seu figurino também fazia menção ao estado, com uma espécie de sutiã em que um lado era coberto pelo escudo do Remo e outro do Payssandu, os times rivais.

Diversos fãs clubes estavam presentes e aguardavam ansiosos pela cantora. “Guardiões da Joelma”, “Joelmáticos”, “Vips da Joelma” e “No balanço da Joelma” eram alguns que compareceram ao show. A estudante Glauce Favacho, que tinha Joelma estampada na camisa, aprovou a performance da cantora. “Está ótima, mas ainda sentimos ela retraída. Sabemos que a separação trouxe muitas mudanças, a gente prefere respeitar cada um e não opinar sobre isso. Sou muito fã e desde 1999 acompanho a carreira”, disse.

O assistente administrativo Marcos Oliveira não parava de dançar, mesmo sem par. Sozinho rodava o salão, mais distante do palco. Ele já sabia o roteiro do show, as coreografias e a interação da cantora com os dançarinos. Em certo momento, apostou: “agora ele vai girar ela”. Dito e feito. Marcos disse que baixou vídeos de outros shows da cantora em Goiás e na Bahia. “Estava curioso e por isso fui para a internet. Gosto muito da Joelma e sempre acompanho, é muito tempo de estrada e o final da banda não afetou em nada a carreira dela”, opinou.



Coreografias cheias de malabarismos foram destaque. (Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará)

A professora Marilene Barbosa não deixou de cantar uma música sequer. Ela também já havia assistido aos shows pela internet e por isso tinha muita expectativa. “A gente que é fã não perde um show. Este está perfeito, muito melhor. Ela é uma fênix, ressurgiu das cinzas. Veja aqui, as pessoas param, olham pra ela, olham para o show, cantam e dançam. Ela se garante porque não é só cantora: ela faz as coreografias, o figurino e também entende dos arranjos. É uma artista nata”, elogiou a fã.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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