As duas se reaproximaram após crise no casamento de Joelma com Chimbinha: 'Nunca amou mamãe, ele a tinha como fábrica de dinheiro.'
Natalia Sarraf posa para o EGO (Foto: Iwi Onodera/EGO)
Natália Sarraf, a filha de Joelma com o motorista Luiz Alberto da Gana Sarraff que também é cantora, tinha 10 anos quando começou a frequentar aulas de música na escola e descobriu sua vocação para cantar. Nesta época, como em toda a sua infância, Natália morou com os avós paternos. "Meu contato com minha mãe era só durante as férias. Ela sempre foi bem brincalhona, de inventar arte", lembra Natália, que não teve apoio da cantora da banda Calypso quando decidiu seguir o caminho da música. "Ela só queria que eu estudasse e na época não aceitei porque eu não sabia o que eu queria estudar, só sabia que eu queria cantar", conta Natália, que se reaproximou da mãe depois da polêmica separação dela com Chimbinha.
"Eu nunca gostei dele. Para mim, ele nunca amou mamãe. Ele a tinha como fábrica de dinheiro. Mas espero que não seja tarde uma reaproximação entre mim e minha mãe", diz ela, que pelo que anda conversando com Joelma, acredita que não haverá reconciliação entre o casal. "Eles não têm volta não. Eu até brinco que se ela voltar eu vou ficar muito brava com ela, se ele voltar para a banda, ela sai", afirma ela ao EGO. Em nota oficial, a assessoria do guitarrista Chimbinha afirmou que o músico não irá se pronunciar sobre as declarações da filha de Joelma.
Natália, que trabalhava como corretora de imóveis até pouco tempo atrás e só teve ajuda financeira dos avós durante toda a vida, pretende gravar um novo CD no mês que vem em Belém do Pará. A investida na carreira solo não a faz temer comparações com a mãe. "Claro que só recebi certos convites por ser filha dela, mas acredito ter provado mais. Não sou a melhor cantora que existe e preciso melhorar muito, mas acho que faço direito", diz ela. O estilo das duas, pelo menos no jeito de se vestir, é diferente: "O que importa é a pessoa e se achar bem. Eu sou totalmente diferente dela".
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Lembranças de infância
Durante a infância, Natália só tinha contato com a mãe nas férias escolares. "Eu só passava as férias com ela. Lembro que ela gostava de colocar fita-cassete para a gente assistir ao filme 'A bela e a fera' e gostava de brincar com massinha de modelar", relembra Natália, que encontrava na mãe um tratamento diferente do que tinha ao lado dos avós. "Meu avô era bem rígido, eu apanhava se quebrasse um copo. Minha mãe já não era assim. Ela dizia que apanhou muito e que filho nenhum dela iria apanhar. Ela era mais carinhosa", conta Natália.
Natalia Sarraf (Foto: Iwi Onodera/EGO)
'Ela dizia que eu cantava mal'
Joelma só era rígida na hora de direcionar a filha na carreira musical. "Ela sempre foi muito rígida em relação à música. Por mais que eu cantasse perfeitamente, ela dizia que estava ruim e precisava melhorar. No início eu ficava meio chateada, triste, mas se não fosse esse tratamento dela eu não teria buscado melhorar. Eu tive exemplo. Ela é uma referência e inspiração para mim, porque além de cantar, ela dança. Eu já tentei dançar e cantar e não consegui, é muito difícil", comenta ela, que também tem o corpo da mãe como referência. "Já emagreci três quilos, mas preciso perder mais cinco para a sessão de fotos do disco novo", completa.
Atualmente, Natália tem o apoio da mãe na carreira musical. "Os fãs pedem muito um dueto, vamos ver", desconversa ela, que também entendeu a resistência da mãe no início e já pensa em um plano B: "Hoje em dia, caso eu consiga conciliar as duas coisas, quero também estudar medicina veterinária. Acho que consigo, mas gostaria de continuar trabalhando com músia e ser reconhecida por isso."
Natalia Sarraf (Foto: Iwi Onodera/EGO)
'Eu canto brega'
A família de Natália tem outros músicos que a influenciaram a seguir carreira: "Fui colocada nas aulas de música quando criança pela minha avó materna, que também é cantora e regia o coral da igreja naquela época. E tenho um tio, Ronaldo Mendes, que é cantor gospel, e primas que também cantam". Das participações em corais da igreja em Almeirim, no Pará, sua cidade natal, Natália foi descoberta pelo mesmo olheiro que descobriu Joelma, o apresentador Macacão. "Ele me viu cantando no ensaio do coral e me chamou para participar do programa local dele", conta Natália, que tinha 12 anos na época.
"A partir daí, fui convidada para participar de uma banda e comecei a fazer shows pela cidade em aniversários", diz ela. Em 2008, Natália começou a fazer shows profissionalmente em casas de Belém, quando gravou sua primeira música, "MSN". "Meu estilo musical é bem parecido com o da minha mãe, é o famoso sofrência", diverte-se ela: "Mas eu digo que eu canto brega. São músicas românticas, melosas. A gente misturou com a batida eletrônica e ritmos paraenses. Depois disso vim para São Paulo e fui cantar forró com a banda Saborear, gravei CDs e DVDs e viajei fazendo shows".
Natália nem pensa em ser famosa como a mãe. "Só quero ser reconhecida pelo meu trabalho e o que vier é lucro. Quero me sustentar pela música", afirma ela, que vai gravar o próximo CD em Belém do Pará, onde pretende investir na carreira. "Pelo fato de cantar as músicas e o ritmo paraense, acho mais fácil começar a carreiar solo lá. Meu show de estreia foi bem melhor do que eu esperava em termos de público e aceitação. A coisa está dando certo."
Agradecimentos: Carpaccio Lounge. R. da Consolação, 3288 - Cerqueira César, SP.
Telefone: (11) 3063-3414
Fonte: Ego
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